
O chão parecia não existir. Não porque estava ‘nas nuvens’ mas porque sentia que me fugia…
O passo seguinte seria determinante.
Não conseguia ver onde iria pousar o pé.
Nem sequer sabia se o iria colocar nalgum lado. Não havia passeio, não havia estrada, não havia terra… Nada.
Ali estava, mesmo à mesma frente, o vazio.
Um abismo de incerteza, de receio, de medo.
Mas aquela era a hora… Lembrei-me naquele instante da ansiedade que senti quando me preparava para dar à luz a minha filha.
Ganhei coragem e… fui. Dei um salto de fé…
Algum tempo depois alguém lhe chamou “um ataque de estupidez momentânea, que depois não tem regresso”. Teria sido isso?
Sem saber bem onde enfiar as mãos, com as palmas a suar, o coração a palpitar num ‘tum-tum’ intenso, quase a querer sair do peito, a respiração embargada, fui.
Negociei a minha saída da empresa onde estive 13 anos e que me garantia o meu salário certinho ao fim do mês.
5 anos depois…
Passados 5 anos, cá estou, a trabalhar em casa, online.
Sou dona do meu próprio tempo e assumo a responsabilidade pelo meu trabalho. Do que faço bem, colho resultados. Do que faço menos bem, idem.
Ganho em função do que produzo e gosto muito disso, porque sei do que sou capaz de fazer, conheço a minha capacidade para trabalhar e para me reinventar diariamente.
Uma coisa é certa: se não me tivesse desafiado, jamais saberia se conseguia ou não chegar onde já cheguei.
Os desafios fazem parte da vida. Abraça-os, aceita-os, lida com eles e cresce!
Permite-te!

Resumindo aqui um pouco da minha história…
Tenho 43 anos, sou licenciada em Economia e, desde sempre, me imaginei a ser uma grande gestora de empresas. Sempre me imaginei viver no mundo empresarial.
Decidi ir para a Universidade, para o curso de Economia. Não por ter uma grande paixão pela economia mas porque tinha muito boas notas e era pena não ir para este curso e tal…
Lá fui para a faculdade, sem grande paixão pelo curso que estava a tirar, confesso.
Enquanto jovem era daquelas pessoas que me deixava guiar muito pelas opiniões alheias, tinha pouca confiança em mim, não gostava de desagradar… e, por isso, fui indo ao sabor do vento das opiniões das pessoas que me eram próximas.
Lá tirei o curso de Economia no Porto e, na altura, as melhores coisas que nos podiam acontecer era:
- ir trabalhar para um Banco
- ou ir trabalhar para os Seguros.
Lá fui eu para os seguros.
Os testes psicotécnicos
Na altura fizeram-me testes psicotécnicos que indicavam que tinha perfil para a área comercial. Mas eu FUGIA A 7 PÉS DE TUDO AQUILO QUE FOSSE VENDER.
Então nunca fui para áreas comerciais e preferi sempre ficar nos “bastidores”.
Trabalhava em áreas operacionais da companhia, tinha uma equipa para gerir, já tinha algumas responsabilidades, mas não tinha qualquer tipo de DESAFIO.
Como se costuma dizer, era todos os dias “mais arroz”…
Apesar de gostar imenso das pessoas com quem trabalhava, apesar da empresa ser boa, as condições de trabalho também, o salário também era agradável…
Mas era aquilo… mais do mesmo.

Mais do mesmo até ao fundo
Levantava-me às 6h30 da manhã, para estar a trabalhar às 8h45.
Enfrentar o trânsito e mesmo assim às vezes chegava atrasada… Não gostava e ficava a sentir-me mal.
Depois era o dia todo a ler emails, responder a emails.
Vira papel, tira papel. Fazer fotocópias. Atender telefonemas.
Um dia atrás do outro. Sempre iguais.
Não me desafiava minimamente, nem me preenchia.
Sempre que pensava em procurar algo diferente, lá vinha aquela vozinha que me dizia “Estás maluca? E como vais pagar as tuas contas? Já viste? Toda a gente a querer um emprego destes e tu armada em fina?”
E lá deixava essas ideias estapafúrdias por mais um tempo.
Mas volta e meia lá vinha esta inquietação.
Um dia as coisas mudaram
Até que em 2007, por portas travessas, a Oriflame veio parar à minha vida.
Era como muitas pessoas que conheço, eventualmente como tu…
- PRIMEIRO: não conhecia a Oriflame de lado nenhum, nunca tinha ouvido falar.
- SEGUNDO: Não usava cremes porque não tinha paciência, não me maquilhava porque não tinha tempo de manhã e não sabia usar a maquilhagem.
- TERCEIRO: Não tinha jeito para vender, não tinha tempo, nem nada. Nem vontade.
- QUARTA: Ganhar dinheiro com um catálogo? De certeza que é um esquema!
Assim fui criando histórias na minha cabeça. Tinha as minhas CRENÇAS, que fui alimentando ao longo da minha vida.
Era cética e, sendo licenciada na melhor faculdade do país, achava que era a MAIOR DA MINHA RUA.
Perdoa-me a imaturidade. Era o que era. Faltava-me experiência de vida, faltava-me abrir horizontes e dar o benefício da dúvida ao que me apresentavam…OUVIR SEM QUERER RACIONALIZAR TUDO.
A pessoa que me inscreveu é minha cunhada (um parêntesis para te dizer que se tens aquela dúvida do “ah não me vou inscrever na Oriflame porque toda a gente já vende, a minha prima já vende… blablabla… esquece! É claro que há pessoas que ambas conhecemos, mas há milhentas outras pessoas para conhecer, há mais não sei quantas que ela conhece e eu não conheço) – voltamos agora à minha cunhada – ficou desempregada, com 42 anos. Nova para a reforma e ‘velha’ para arranjar emprego. Tinha 2 filhos e estava divorciada.
Apareceu a ORIFLAME.

Não era aquilo que ela sabia fazer, mas APROVEITOU O LANÇO.
Não percebia nada de cosméticos. Mas a necessidade aguça o engenho.
Começou a convidar todas as pessoas e mais algumas para aderirem como ela ao negócio e começou a construir a sua equipa.
CONVIDOU-ME A MIM.
Eu, cheia de ceticismos e ideias feitas, não quis.
Afinal tinha um emprego certinho, não tinha tempo, nem jeito.
O que eu agora sei é que tinha MEDO DE FRACASSAR.
Por fim, as coisas começaram a mudar
Convidou-me durante 7 catálogos.
Convidou-me a primeira vez no CATÁLOGO 2 quando entrou e depois eu só disse o SIM no catálogo 9. Ou seja, se já estás a fazer a tua equipa ORIFLAME e tens ouvido muitos ‘não’ deixo-te uma certeza: um ‘não’ hoje pode ser um ‘sim’ amanhã, portanto continua o teu trabalho.
Aderi à Oriflame, ainda assim a contra gosto.
Para mim a Oriflame não era uma prioridade, era apenas uma forma de ganhar mais algum dinheiro e VIAGENS. Não me dedicava a esta atividade. Ia-me dedicando.

Quando me apetecia. Quando me dava jeito. Suponho que estás a ver o filme…
Quando me interessava ia fazendo alguma coisa, quando andava atrás de algum prémio. Mas não tinha ainda ABRAÇADO O POTENCIAL DE NEGÓCIO que aqui temos.
Para mim era uma brincadeira, onde até me saía bem, mas não lhe dava a atenção que esta oportunidade merecia.
Este foi o motivo pelo qual andei 7 anos na mesma categoria: DISTRITAL.
Ia fazendo. Ia dando desculpas.
Agora não me dá jeito, agora não sei quê…
”O que tu andas aqui a fazer, afinal?”
Até que um dia uma pessoa da Oriflame chegou-se perto de mim e, com um olhar sereno mas vigoroso, perguntou-me: “Sandra, o que é que tu andas aqui a fazer afinal? Tens tanto potencial para crescer e vais andar a vida toda a brincar? Quando decidires trabalhar a sério, vais ter resultados a sério. Enquanto andares a brincar, vais ter resultados a brincar.”
Aquilo mexeu comigo.
Estava a fazer aqui o mesmo que fazia no meu emprego. Deixava-me andar ali adormecida. Não era mau, também não era maravilhoso.
Quando decidi começar a empenhar-me mais, a assistir aos eventos da empresa, a dar mais de mim… os resultados começaram a aparecer.
Em novembro de 2014 cheguei, finalmente, à categoria de GOLD DIRECTOR.
Era Diretora Oriflame e agora a responsabilidade era maior. Ia ter um carro da empresa, ia ter a minha região, já ia participar em reuniões internacionais. Era outro campeonato.

Aqui percebi que, de facto, é FORA DA ZONA DE CONFORTO QUE A MAGIA ACONTECE.
Deixei de viver naquele “rame rame” e comecei A DESAFIAR-ME!
Comecei a apontar para OBJETIVOS CADA VEZ MAIORES. Percebi que isso me dava gozo, fazia-me sentir viva.
Para além de que os ganhos que comecei a ter aqui eram quase iguais ao que tinha no meu emprego.
Só que no meu emprego eu tinha que lá estar 7 horas, 5 dias por semana, tinha o chefe, tinha o trânsito, tinha a rotina que me aprisionava.
Na Oriflame dedicava 2 horas por dia e tirava o mesmo ganho. Tinha RECONHECIMENTO, tinha DESAFIOS, tinha VIAGENS, tinha PESSOAS NOVAS.
Passos atrás e em frente
Com o passar dos meses cada vez mais esta ideia de me dedicar à Oriflame ia ganhando força, mas nunca sem conseguir dar o PASSO EM FRENTE.
Depois de uns dias de férias em Dezembro, cheguei ao emprego no dia 9 e o meu chefe chamou-me…
Estava com cara de caso.
Disse-me algumas coisas que não gostei e, naquele momento, PAROU-ME O RELÓGIO.
A empresa estava disponível para reduzir quadros e, portanto, calhava mesmo bem. Ofereci-me para sair e pronto.
Foi naquele dia 9 de dezembro, de que te falei acima.
Passei as pastas que tinha e no dia 15 saí definitivamente da empresa onde tinha estado 13 anos.
Depois dessa decisão LOUCA… queres saber o que aconteceu?
Cheguei a casa e fartei-me de chorar, claro!
Que raio é que eu tinha acabado de fazer?
E agora?
E se não der certo?
Como vou pagar as minhas contas?
E criar novas rotinas?
E organizar-me?
Tudo isto me custou, no início. Por isso é que digo a quem trabalha comigo “O princípio é sempre o mais desafiante. Continua”.
Depois de sair do meu emprego, estava à espera que fosse tudo fácil e, como deves imaginar, não foi.
Durante algum tempo tive muita dificuldade em organizar-me e, por isso, os meus resultados caíram a pique.

A reinvenção
Foi a altura de me reinventar. OUTRA VEZ.
Pensei para mim: “Este negócio é incrível, deste o “salto de fé” e apostaste todas as fichas nele e agora tens que lhe dar saída. Ponto. Não há cá desculpas. Deixa-te de m…. Faz o teu trabalho. O que não souberes, aprende. Se outras pessoas conseguem, tu também consegues”.
E ASSIM foi: decidi reorganizar o meu trabalho, torna-lo cada vez mais um NEGÓCIO SOCIAL, que funciona ONLINE e sobretudo nas REDES SOCIAIS.
Comecei a desafiar-me e a fazer coisas que antes não fazia.
De lá para cá, já subi mais 4 categorias.
Neste momento, o PLANO DE NEGÓCIO DA ORIFLAME TEM 17 categorias. A pessoa com a categoria mais alta está no nível 15 e eu já estou no 11.
Quem diria?
Uma pessoa que não conhecia a Oriflame, que era completamente descrente nesta oportunidade e neste negócio, que muitas vezes se escondeu atrás das desculpas, que muitas vezes não trabalhou como poderia… CONSEGUIU.

Tu também consegues
TU TAMBÉM CONSEGUES.
Eu não tenho nada a mais que tu.
Habituei-me a acreditar mais em mim.
Hoje ganho conforme os meus resultados.
Hoje sei qual é o saber de ganhar uma comissão de 5 dígitos.
Hoje sei muitas mais coisas que sabia porque dei este “salto de fé”
Pensa: Vais continuar a queixar-te como eu fazia e a viver desconfortável? Ou VAIS FINALMENTE COMEÇAR A TRABALHAR NO TEU PLANO B para que se transforme no TEU plano?
Estou aqui para te AJUDAR A EMPREENDER E A E CONQUISTARES MAIS LIBERDADE com a Oriflame.
Agora o próximo passo é teu.